Análise Swot: como fazer uma análise estratégica

Muitos empreendedores, para direcionarem seus esforços em estratégias de marketing, não realizam qualquer tipo de planejamento ou muito menos estabelecem objetivos para cada ação.

Como resultado, além do gestor não ter clareza sobre a viabilidade e o retorno das estratégias, ele também não saberá como as ações irão agregar valor para a empresa.

Por isso, ter objetivos, metas e definir as ações de marketing de forma planejada pode ser o fator-chave para alcançar o sucesso e a eficácia nos investimentos.

E uma das ferramentas mais populares de planejamento é a Matriz SWOT. Também conhecida como matriz FOFA, ela significa respectivamente Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

O objetivo da matriz é revelar à empresa os seus pontos fortes e fracos, assim como as oportunidades e ameaças que o mercado externo oferece ao seu setor.

Quer saber como fazer uma análise estratégica com a matriz SWOT? Então neste post iremos explicar todos os detalhes do assunto. Continue nos acompanhando!

Forças

A forças fazem parte do primeiro quadrante do ambiente interno à empresa. Nessa parte, você terá que definir todas as forças e vantagens competitivas que a empresa possui.

Se você tem uma empresa que fabrica relógio de ponto, uma característica de força pode ser a alta velocidade nas linhas de montagem, ou o baixo custo de aquisição.

Você também pode relacionar a qualidade dos produtos ou rapidez no prazo de entrega. Enfim, tudo vai depender somente de como é sua empresa e no que ela se diferencia.

Caso você não ache nenhuma força dentro da sua empresa, estude por novas estratégias para garantir novos diferenciais e se destacar diante da concorrência!

Verifique o que será necessário para obter mais fatores que alavanquem as forças da sua empresa, e compare com a concorrência.

Fraquezas

O próximo quadrante são as fraquezas. Ao contrário das forças, as fraquezas explicitam todos os pontos negativos e as deficiências do negócio.

Se você produz mangueira de incêndio, verifique no que você possui imperfeições. Se você não tem um alto número de funcionários, ou suas máquinas ou equipamentos estão danificados, isso é considerado como um ponto fraco.

Até mesmo se você não tiver tantos clientes como o necessário, ou está com problemas na gestão ou nas finanças, todos os pontos devem ser anotados e detalhados o máximo possível.

Oportunidades

Agora que já falamos do ambiente interno, vamos para o ambiente externo, onde está inserida todas as oportunidade externas à empresa.

Lembrando que o ambiente externo não são controláveis. No entanto, a empresa pode se adaptar da melhor forma aos fatores externos para conseguir ter os melhores resultados.

Se você vende controle de acesso biométrico, por exemplo, você pode analisar que esse setor está crescendo, em razão do aumento da necessidade da segurança em casas e apartamento.

Tudo depende do setor que você está inserido. Uma das maneira de verificar as oportunidades é verificando qual o histórico do setor e quais são as previsões, de acordo com os acontecimentos recentes.

Ameaças

Por fim, temos o quadrante das ameaças. Afinal, um setor apresenta tanto benefícios como desvantagens.

Pense, por exemplo, nas empresas que atuam com a fabricação de câmeras fotográficas. Esse setor está claramente em decadência, em razão da substituição de câmeras por celulares e smartphones.

Uma pesquisa levantada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o setor de impressão e reprodução de gravações representa a maior queda do ramo industrial, com uma decaída de 28,6% em 2018.

Por essa razão, a partir de todas as ameaças externas encontradas, o empreendedor deverá realizar mudanças e se adaptar ao novo mercado, de maneira que ele consiga ter o menor número de ameaças existentes possíveis.

Agora que você já entendeu sobre como funciona, o que acha de planejar sua própria matriz e ver os detalhes sobre seu negócio?

O que achou do post? Conta pra gente!

 

Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.

 

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